Não queria ter querências

  E das coisas podres que me choro por me achar ruim, são quereres de mar sem fim... Luto-me diariamente contra o superficial, queria ser normal das ilusões que são longínquas do essencial importante em alguém. O abismo grande é quando pensando no rótulo ficamos fascinados...

  Busco ser profundo sempre, mas há certa blindagem que me faz ter pensamentos que não quero e nem queria ter. Como viver sem desejos? Como viver sem aparências? Sei-me bem que o conceito sobre alguém não necessariamente precisa ser adjunto aos atos para com este, contudo como se livrar dos desejos, do que há por fora e desses pensamentos rasos?

  Queria poder não ter pensamentos desejosos, fúteis e doentios em partes. Queria poder olhar alguém e não a rotular antes de tudo. Queria poder desfazer-me da superficialidade de vezes e tocar o âmago importante da questão. Queria querer não ter querências que me realizam por fora. Queria ser, utilizar e fazer de minha imensidão profunda dita, as vivências dos meus dias.



“O essencial sempre fica no fundo,
esmagado pela superficialidade”
Caio F. Abreu

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