Tão perto, mas tão longe

  Encontrei-te em sentidos e jurei a mim guardá-los à sete chaves. Retive-me dia por dia os sorrisos a mais que lhe dar queria. Semblante frio e mentiras como contra-gosto, eu querendo-te sempre... Mas permaneci tão perto, tão calado, tão longe, tão confuso... Contive-me...

  Queria jogar-me em teus braços e daí dançarmos a valsa do que seria tênue por alegre e complementar na nossa relação. Queria-te em mim mais que amizade e, estava tão perto, mas tão longínquo na percepção aparente do momento. Por quê?

  Sentir, o que seria quando excluir queremos outros para ficarmos mais juntos? Amor? […]... Sensações tão amargurantes de querer, de poder – de ambos, de mim, de ti, de... – Tudo. E só gritar resta no âmago: Queria-te, amava-te... Escondia-me e escondi.

  Tanto querer é poder se possibilidades enxergamos e tentamos somá-las com pingos nos is, traçando o que futuro pode ser. Arriscando o que desejo é... Tão perto de ti, mas tão longe de mim. Tão perto do amor, mas tão longe da coragem. Tão, coisas tantas; tão guardado; tão tudo... Tão duro, tão amável.



Tão perto do amor, mas tão longe da coragem. Por quê?

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